O único encenador que tem a música como fonte criadora da ação é Meyerhold. Ele trata especificamente dessas fontes para provocar ações físicas, contudo, reconhece que os elementos da construção da ação estão relacionados diretamente às escolhas que o encenador faz para o seu teatro. Nesse sentido, a música representa uma importante fonte operacional da poética meyerholdiana.
No início do século XX, Meyerhold desenvolve importantes referências para o trabalho de formação teatral e a música tem o um importante papel na construção da cena. Porém devido ao envolvimento político contra, o nome Meyerhold foi esquecido e apagado por um momento da história do teatro russo. Seus textos e documentos ficaram restritos, que dificultou a divulgação de sua obra, tanto na Rússia como no ocidente.
As abordagens não naturalistas busca criação corporea com o ator que passa receber em seu corpo a musicalidade do personagem e da cenea. Para Meyerhol avia um problema entre todos os envolvidos na criação cenica, que não favorecem os verdadeiros contratempos para que construam como um só. Fazendo assim com que separadamente cada profissional se responsabiliza-se pela sua função. Assim vendo uma tarefa muito dificil tentou realizar o trabalho pelo menos com três dos profissionais: o autor, o diretor e o ator. Utilizando dois métodos, colocando as quatro bases do teatro (autor, diretor, ator e espectador).
⦁ Triângulo, que o ângulo de cima é o diretor e os dois em baixo ou a base são o autor e o ator
⦁ Reta horinzontal, onde os quatro são bases e vetores voltados para a direita. O ator absorvendo para si a parte do diretor, que aceitou em si a arte do autor, assim se abre livremente para para o espectador.
No teatro de linha, o diretor depois de ter absorvido do autor, leva a este sua criação. A ator pegando através do diretor a criação do autor colaca-se diante do espectador e doa sua alma livremente que acaba por estimular a interpretação no espectador.
Com a implatação de uma 4º, o espectador, Meyerhold faz dois grandes reforços para o teatro mundial. Não existe mais uma ditadura cênica, que dar a obra entregue e toda explica tudo. A segunda é a relação com a interpretação da pláteia e o desfexo da obra, podendo seguir fixa, mas finalizada com conexões possíveis.
A arte colabora no processo de criação a partir da proposta improvisada pelo ator, que foi alimentado pelo diretor, alimetado pelo autor. Há uma relaçãoviva da criacão cenica com o ator. Meyerhold os colocou uma liderança de mesma fonte. Essa volta da convenção teatral, para ele o drama nasce do ritmo da música, cheio de energia mecânica.
Bibliográfia
ABENSOUR, Gerard. Vsevolod Meyerhold ou a Inveção da Encenação. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2011.
BONFITTO, Matteo. O Ator Compositor: ações físicas como eixo: de Stanislavski a Barba. São Paulo. Perspectiva. 2002.
CHAVES, Yedda Carvalho. A Biomecânica como princípio constitutivo da arte do Ator. Dissertação de mestrado do Centro de Artes Cênicas da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (CAC/ECA/USO), São Paulo, 2001.
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